terça-feira, 15 de janeiro de 2008

III


E o vento frio que vem pela janela

Aquece ainda mais a minha saudade

E já há tempos que eu vivo sem ela

E peço ao destino, singela caridade.


Junte os lábios meus aos dela, novamente.

Traga-me o calor do seu braço

Ou então a arranque de minha mente

Pois eu já não sei o que faço


Tanto amor dado

Tanto tempo perdido

Já quase não lembro dela, só de a vê-la partindo


Aonde quer que estejas , amada minha.

Peço que jamais esqueças de mim

Mesmo que tristemente,não estejas sozinha

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

II

E o que será que me faz sonhar

Que por mim ainda choras

E o que será que me faz pensar

Que eu sou o motivo de tu ires embora


Talvez não tenha lhe dado amor

Ou será que amei de mais?

Será que foi a falta de pudor?

Eu mesmo já não sei mais


E os motivos que eu nunca sei

Nunca explicam o que passou

Mas um dia entenderei , eu sei que hei


Mas pra que entender o passado

Se esse não voltará

Só nos resta sofrer,sonhar e calar.

I

E que a vida fosse mesmo feita de areia, mar e vento
Mas que você estivesse do meu lado vendo tudo
E que não mais restasse sofrimento
Só você me olhando e eu ficando mudo

Que mesmo com os olhos cobertos de areia
Eu possa ver o quão bonito é o teu sorriso
E que não importasse tudo o que nos rodeia
E que você me desse o que eu tanto preciso

E mesmo me esforçando para não ser clichê
Me pego recitando versos tão manjados
Mais que eu queria os ter escrito para você

E mesmo tão bonito isso aqui o que eu falei
Eu vejo que o amor é sonho
Pois lembro que isso tudo eu inventei


Os melhores momentos que vivi contigo
Tu nem ao menos sabia da minha existência

O amor mais sincero que eu fingi
É esse por ti, que é a minha essência!

E mesmo diante de um namoro inventado
Tenho ciúmes do vento por ti tocar todos os dias
Do sol por ter te olhado
E das estrelas por serem tuas guias

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

A Bailarina



E na ponta dos pés ela dança
pas de bourré , demi plié
Tão bela não se cansa
e encanta a todos que vê

Ela flutua sobre o palco
Sorri e chora
Traz a tona senimetos natos
E nos arranca aplausos a toda hora

E ela a bailar ao som de um piano
Nos inspira suspiros
vestida naqueles trajes azuis-ciano

E mesmo com os pé castigados
Não reclama em nenhum momento
E nunca pensou em deixar o Ballet, o seu amado

alguém

O amor sempre será mito
Tudo não passou de falsidade
E mesmo que ja ,poemas ,eu tenha escrito
Em nehum deles há veracidade

O poeta realmente é um fingidor
Ludibria sentimentos
E apesar de gostar de sentir dor
Tambem pensa na felicidade em alguns momentos

E nesses momentos que eu penso em alguém
Alguém que eu possa sair pra ver o mar
Alguém que eu posso dormir e acordar sem reclamar

Alguém tão bela e tão doce
E que mesmo em proporcoes pequenas
Tem tamanha beleza como de todas as flores