quinta-feira, 11 de outubro de 2007

E tambem florece a dor

Te vi quando não era nada,
Eu mesmo a plantei
Sujei as mãos de terra
No sol queimei pra ti regar

E devagarzinho veio a recompensa
Eu pude te ver germinar
E aos poucos tu foste crescendo
E eu sempre de perto acompanhando
Com um copo de suco na mão
E uma jarra de água na outra, te regando.

Sempre te dando amor
Queria muito a ver bem grande
Desfrutar dos teus frutos o sabor
E descansar a tua sobro ao sol berrante

Já não fazia mas nada
Só cuidava de ti
Esqueci das pessoas que amava
Mas sem esquecer de ti

Só que mesmo depois de tanto amor dado
Eu me vi mais uma vez sozinho
Você que eu mesmo havia plantado
Só brotava frutos para casa do vizinho

quinta-feira, 14 de junho de 2007

Dilema de nossas vidas...

Porque as pessoas mais certas
Nunca conquistam os seus amados?
Sempre sobram sofrendo
Em algum canto calado
Vai ver as pessoas ditas certas
Na verdade sejam as erradas.
Pessoas fieis, educadas e sinceras
Para muitos, são chatas
Ainda sim prefiro padecer na minha chatice!
Ser feliz na felicidade do outro
A aderir a essa mesmice
De mentir, fingir,trair
Talvez exista mais alguém assim
Onde eu possa me encontrar
Viver a sorrir
Amar e confiar
Talvez eu já a tenha visto
E a tenho deixado ir embora
Talvez eu nunca a veja
Mais isso é coisa que a morte consola
Acho que todos que aqui estão
Merecem um pouco de felicidade
Acho que cansamos
De tanta miséria calunia e falsidade
Às vezes acho que sou idiota por falar de amor
Ha tanta pessoas morrendo de fome
Isso sim que é a dor
Mas as vezes acho que a diferença
Entre as pessoas não é a cor nem o sobrenome
É a quantidade de amor que se carrega
E a compaixão que se traz no sangue
No entanto
"Amar e ganhar”, viraram sinônimos
E "amor e existir", meros antônimos

E assim construímos nossa sociedade
Regados por ódio e maldade
Temperado por corrupção
E feito no calor falsidade.

Ame

A Lenda eu te amarei

Nem que a distancia nos separe
E que por outro seu coração dispare
Nem que por isso o mundo pare

A lenda eu te amarei

Nem com uma faca no peito
O ar rarefeito
Morrendo em um leito

A Lenda eu te amarei


Nem que eu escreva por nada
Nem que não escutes minha fala
E sem te ver cara a cara

A lenda eu te amarei

Nem que eu não mais escreva
Que meu poema padeça
Que você me esqueça

A lenda eu te amarei

A verdade

o passado se fez presente de mais
e o futuro se mostra ausente.
sempre a viver o que ficou para traz
nos impedimos de seguir em frente

as paixoes a toda hora
e os beijos indesejados
so nos impedem de ter uma vida feliz
ao lado do verdadeiro enamorado

o acaso se faz presente em nossas vidas
e o amor nao se faz
de tanto procurarmos a diferenca
nos tornamos todos iguais

sábado, 12 de maio de 2007

A carta do pierrot

“As flores que ai vão com muito amor
Embora de plástico...
Levam consigo o meu perfume...
Que ajudam a tirar de mim esse azedume
De nunca poder te ter...

Eis que surge a cura de minha sina
Eu só preciso acabar com esse arlequim
Para viver junto de ti, minha colombina...

Embora isso seja apenas sonho...
Eis que aqui eu te proponho
Case comigo e sejas feliz

por menos perfeito que eu sejas
Sou o impuro por entre as cerejas
Mais pelo menos a cá estou!

Nunca te deixarei sozinha
Embora que não sejas minha
Mais serás sempre meu ser

Oh! Minha colombina
Não precisas me escutar
Basta apenas me olhar...
Para que assim, aos jardins dos céus eu possa voar...

Mesmo triste e desanimado
Ainda desejo-lhe, muito inconformado
Uma felicidade infindável
Mesmo que eu viva esse amargor imensurável”.

Com muito amor...
O pierrot

quinta-feira, 10 de maio de 2007

A juventude que mudou o mundo

E já não choro mais as lagrimas de antes
Hoje eu choro pedras, não mais os diamantesnão
há mais o amor no peito um sorriso no rosto
a cada dia que vivo! eu morro de desgosto!
o respeito não mais existe,isso é coisa de nossos avós
mais aqui dentro de mim ainda persiste
respeito,humildade e dó!
A nossa juventude esta cada dia mais se perdendo!
nós e nossos fonizinhos brancos mal sabemos o que nos cerca!
fome, miséria que coisa mais dramática
Nossa geração que tanto queria mudar o mundo
só consegue hoje, uma mudança climática!
Só estragamos tudo!acabamos com o amor!o respeitoaté a camada de ozônio!
em breve viveremos um caos tremendo! um perfeito pandemônio!
Ai sim,talvez,refletiremos sobre a vida!desligaremos nossas televisões!fecharemos as nossas Vejas!
Enfim acordaremos para a vida,infelizmente quando esta não for mais tão abundante!
O calor vai ser monstruoso! quase que como no inferno!
nos sufocará até a morte! até no mais cruel dos invernos!
Infelizmente será tarde de mais para se arrependerpor isso, ao invés disso!
deveríamos logo,APRENDER!
Respeitar,preservar,amar! as coisas que menos matam são as coisas mais esquecidas é irônico o quanto nos somos burros !mesmo com a terra ficando superaquecida!
Papel é no lixo,a garrafa de refrigerante também! "jogue o lixo no lixo não jogue o lixo no chão!vamos limpar a escola com essa linda canção!"
Parece idiota,mas as coisas mais simples são as que irão mudar o mundo!
respeitar pai, amigo e irmão!
Mais eu já estou de saco cheio e de malas prontas! vou direto pra plutão!

quarta-feira, 9 de maio de 2007

Crônica de uma familia qualquer

Certo dia um filhinho pergunta ao pai
o porque dele tanto querer ter mais dinheiro,
ele via que eles já tinham praticamente tudo e que o menino do sinal nada tinha
e aproveitou pra perguntar porque o pai não ajudava os meninos do sinal!
que só pediam míseros trocados.
o pai retruca dizendo que ele precisava de mais, e com a implantação da nova empresaa na cidadezinha de Aquimera,local um pouco
afastado de onde eles moravam, ele conseguiria comprar a sua tão sonhada Ferrari, e quanto aos garotos do sinal,
ele disse que eles são apenas ladrões drogados!
O menino não entende! Diz que era só um menino e que ele deve necessitar de coisas, por isso mora na rua!Talvez não tenha nem família, não entende um porque de não ajuda-lo.
O pai disse para o garoto esquecer dessa historia e ir jogar o seu novo videogame (de 4.000 reais!)
O menino questionou mais uma vez o seu pai, agora ele queria saber o que acontece com as famílias que eram desabrigadas com a implantação das empresas do pai.
O pai responde dizendo que eles recebem uma quantia até maior que o valor da casa!
O menino diz que os moradores de lá vivem da plantação! E agora quis saber o que eles fazem quando o dinheiro acaba!
O pai já enfurecido diz- Eu não sei! Eu faço a minha parte pagando a eles o que eles tem direito, eles devem ir para um outro lugar fazer suas plantações!
O filho, mesmo inconformado, cala, mas responde a pergunta que fez ao pai para si mesmo-Não, eu acho que eles vão para o sinal.