sábado, 12 de maio de 2007

A carta do pierrot

“As flores que ai vão com muito amor
Embora de plástico...
Levam consigo o meu perfume...
Que ajudam a tirar de mim esse azedume
De nunca poder te ter...

Eis que surge a cura de minha sina
Eu só preciso acabar com esse arlequim
Para viver junto de ti, minha colombina...

Embora isso seja apenas sonho...
Eis que aqui eu te proponho
Case comigo e sejas feliz

por menos perfeito que eu sejas
Sou o impuro por entre as cerejas
Mais pelo menos a cá estou!

Nunca te deixarei sozinha
Embora que não sejas minha
Mais serás sempre meu ser

Oh! Minha colombina
Não precisas me escutar
Basta apenas me olhar...
Para que assim, aos jardins dos céus eu possa voar...

Mesmo triste e desanimado
Ainda desejo-lhe, muito inconformado
Uma felicidade infindável
Mesmo que eu viva esse amargor imensurável”.

Com muito amor...
O pierrot

4 comentários:

Lu Burnett disse...

ficou perfeito.

=]
E quem nunca se sentiu no lugar da colombina ou do pierrot?
do pierrot do pierrot =D

=*
Virei fã.

Kionara disse...

Pois é, filho meu. Que lindo é para uma mãe saber que a poesia tambem toca o coração do seu filho amado. Que belo presente do dia das mães. tuass palavras são tão puras, tão sinceras que enchem meu coração de orgulho. eu te amo para sempre!
mamãe

ImaGINE disse...

Nairond..
tow só te olhando nos blogs alheios...
adorei...
saudades imensas apesar de nem sermos taum próximos..
beeejo

Sentido Puro disse...

Todo mundo precisa matar o pierrot que carrega algum dia...